De acordo com um estudo realizado pelo regulador inglês, mulheres grávidas e saudáveis que têm os bebés num hospital acabam por ser alvo de uma intervenção cirúrgica e, posteriormente, desenvolvem uma infeção.

Para diminuir este e outros riscos, o NHS resolveu fazer uma revisão aos cuidados relacionados com a maternidade e apresenta agora uma medida que pretende diminuir o número de partos realizados em hospitais.

Três mil libras, o correspondente a mais de 3.800 euros, é o que Inglaterra oferece a todas as grávidas que queiram fazer o parto em casa, ou em casas de parto, desde que a gravidez não seja considerada de risco (cerca de 45% do total das grávidas no Reino Unido). A ideia é que a medida seja implementada entre 2018 e 2019, apesar de que esta ainda deve ser alvo de testes em várias zonas.

O valor oferecido não é entregue diretamente às mães, mas é uma verba que estará disponível para ajudar nas depesas com o parto. E é a grávida a controlar a forma como o dinheiro será utilizado durante a gravidez e parto. No entanto, quem optar por esta via, deverá informar o médico desde a primeira consulta pré-natal.

A medida também recomenda que médicos e parteiras devam trabalhar em conjunto, para evitar disparidades e estarem em sintonia com os prodecimentos a adotar. Além disso, a grávida deverá ter contacto com mais do que uma parteira, para criar uma relação mais íntima até ao dia do parto.

A medida não é obrigatória. Cada grávida deverá escolher o método que achar mais conveniente para si e para o bebé.