O índice de custos de construção de habitação nova no Continente fixou-se no mês de maio em 1,8 por cento em termos homólogos, mantendo-se igual ao valor observado no mês anterior, indicam hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística.
Face a abril, o índice de custos de habitação nova no Continente foi de 0,2 por cento, menos uma décima de ponto percentual do que a registada no mês anterior (0,3 por cento).
Em termos de fatores de produção, em maio, a componente mão-de-obra teve uma subida de 1,6 por cento e a componente materiais manteve-se em 2,1 por cento em termos homólogos, respetivamente.
A componente mão-de-obra correspondeu a mais 0,1 pontos percentuais que a taxa observada no mês anterior e nos materiais foi igual em comparação com o valor homólogo verificada em abril.
Por tipo de construção, a taxa de variação homóloga das componentes apartamentos registou em maio um aumento de 0,1 pontos percentuais, face a abril, para 1,9 por cento.
Já na componente moradias esta manteve-se inalterada. A taxa de variação observada foi 1,7 por cento.
No caso do índice de preços de manutenção e reparação regular da habitação no Continente aumentou 4 por cento, mais 0,7 pontos percentuais que em abril, um "comportamento que foi influenciado pelo acréscimo de 0,9 e 0,4 pontos percentuais, respetivamente, na componente produtos e na de serviços”, segundo o INE.
As taxas destas componentes situaram-se em 5,7 e 2,4 por cento, pela mesma ordem.
Por regiões, destacam-se o Algarve e o Centro por terem apresentado os acréscimos mais elevados, de 0,9 e 0,8 pontos percentuais, respetivamente, com cada uma das taxas a situar-se em 5,2 e 5,8 por cento, pela mesma ordem.
Fonte: Lusa
8 de julho de 2011