O alargamento da escola a tempo inteiro - que já existe no 1.º ciclo - até aos 15 anos é uma medida que os pais, diretores de escolas e especialistas em educação aplaudem, segundo escreve a edição impressa desta quarta-feira do Diário de Notícias.

A medida consta do programa de governo do PS e das Grandes Opções do Plano para a legislatura de 2016-2019.

O alargamento das horas que os alunos podem passar na escola torna também mais compatível os seus horários com os dos pais.

Como a oferta vai funcionar ainda não se sabe, escreve o mesmo jornal.

O alargamento das atividades extracurriculares (AEC) a todos os alunos do ensino básico - cerca de 878 mil alunos, entre o 1.º e o 9.º anos - tem de ser negociada: vai ser necessário contratar funcionários, professores ou técnicos e até convencer as autarquias a entrarem nesta oferta. Tal refletirá um esforço financeiro que ainda não está calculado.

A aplicação da escola a tempo inteiro no primeiro ciclo pela ministra Maria de Lurdes Rodrigues, em 2006, representou um investimento na ordem dos 100 milhões de euros.