Em resposta à agência Lusa, o Ministério da Educação, questionado segunda-feira sobre uma denúncia do PCP de Braga na qual os comunistas davam conta da "recusa" daquela escola secundária em receber seis alunos autistas que estavam há três anos "retidos" na escola básica do agrupamento, aponta que a integração dos estudantes será feita no próximo ano letivo.

"A Delegação Regional de Educação Norte, em articulação com a Direção da Escola Secundária Carlos Amarante, está a providenciar as condições necessárias para que estes alunos possam integrar a escola no arranque do ano letivo", lê-se na referida resposta.

Segunda-feira, o vereador eleito pela CDU na autarquia de Braga, Carlos Almeida denunciou a existência de seis alunos com autismo (com idades entre os 16 e os 18 anos) a frequentar a Escola EB 2,3 de Gualtar quando já deviam ter transitado para a escola secundária do agrupamento, a Carlos Amarante, mas que este segundo estabelecimento de ensino, alegando "falta de uma sala", recusava-se a abrir uma Unidade de Ensino Estruturado para receber os seis estudantes.

Contactada pela Lusa, na segunda-feira, a diretora do Agrupamento, Hortense Santos, afirmou que esta era uma "questão" que estaria a ser resolvida com a Direção Geral de Estabelecimentos Escolares de Serviços da Região Norte", não adiantando mais pormenores.

Mas, segundo o comunista, a posição que se conhecia da Carlos Amarante, transmitida aos encarregados de educação daqueles estudantes, é que não haveria "espaço físico" nas instalações da escola.

"É uma resposta que não é compreensível porque falamos de uma escola que foi recentemente remodelada por vários milhões. Não nos parece que não haja condições para que uma única sala que possa ser atribuída", explanou.

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