O Governo está a estudar a possibilidade da procriação medicamente assistida, paga pelo Estado, poder ser alargada a mulheres até aos 42 anos.

A garantia foi dada numa resposta enviada por escrito ao grupo parlamentar do PCP que dizia, na questão enviada ao Executivo, que muitas mulheres têm contestado o atual idade limite de 40 anos.

No entanto, o Ministério da Saúde admite que "o aumento da idade limite implica uma eficácia menor destas técnicas" nesse período, pelo que é preciso "ter em conta efeitos negativos nos tempos de espera".

Eurico Reis, presidente do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida, admite que a questão é agora mais complicada porque há mulheres como as lésbicas ou as mulheres sem parceiro que, pela primeira vez, por lei, podem aceder a estas técnicas. "Todo o tempo e meios concentrados em mulheres com idade acima de 40 anos vai ter uma eficácia marginal ou baixíssima, impedindo que mulheres mais novas tenham acesso a estes tratamentos", alerta o especialista.

Eurico Reis defendeu ainda à referida rádio que "quando chegar a vez das mulheres mais novas a probabilidade de sucesso será menor, sendo que hoje já estão prejudicadas pelas listas de espera".

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