Em comunicado, o Ministério da Educação indicou esta terça-feira (09/08) que enviou às escolas orientações para as entidades que promovem as AEC, atividades de frequência não obrigatória, no sentido de evitar que sejam “um prolongamento de atividades formais de ensino”.

“Pretende-se que as AEC não constituam mais horas de ensino formal, aliviando-se a carga horário de atividades letivas dos alunos no 1.º ciclo, dando espaço a atividades que cumpram as expetativas das crianças e a da sua formação integral”, indica o Governo.

Além de “não constituírem objeto de avaliação sumativa” as AEC não devem marcar trabalhos de casa (TPC).

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Entre as orientações estabelecidas, o Ministério diz que as AEC devem “privilegiar a avaliação formativa e participativa, rejeitando avaliações estandardizadas dos alunos, com recurso a testes, provas e a classificações quantitativas”.

Na planificação das AEC devem ser privilegiadas atividades que valorizem as expressões culturais locais e deve ser dada oportunidade aos alunos de escolher livremente entre diferentes atividades ou projeto.

“O Ministério da Educação pretende assim valorizar as aprendizagens não-formais na formação dos alunos, rejeitando a excessiva carga horária letiva como um benefício da aprendizagem e garantindo que esta carga letiva é adequada à idade das crianças”, indica a nota esta terça-feira (09/08) divulgada.

Com Lusa