Podem concorrer a este apoio, conforme se lê em informação da autarquia liderada pelo socialista Marco Martins, "famílias fragilizadas pela crise económica que tem atingido o país e o concelho".

No total foram apresentadas a esta segunda fase - que se traduz em apoios entre julho e dezembro deste ano - 342 candidaturas, 289 das quais foram deferidas, 40 indeferidas e 13 consideradas inválidas.

Às 289 famílias que pediram apoio corresponde um total de 809 pessoas, mais 196 munícipes face ao período anterior, o primeiro semestre de 2015, no qual foram consideradas 219 candidaturas.

Com 194 pedidos, a maior parte, perto de 67%, pediu ajuda para pagar a renda da casa. Para pagar a prestação bancária pediram apoio 95 agregados, ou seja cerca de 32% do total.

A maioria dos pedidos, 30%, chegou à câmara proveniente de Rio Tinto, seguindo-se as zonas de S. Cosme, com cerca de 16%, e Fânzeres próxima dos 14%. Das zonas de Lomba e Covelo não se registaram candidaturas.

Em relação ao período anterior, ou seja dezembro de 2014, a autarquia de Gondomar, distrito do Porto, verificou um aumento de cerca de 52% de pedidos.

"Atendendo ao elevado número de candidaturas e, tendo em consideração as limitações orçamentais, foi definido o valor máximo mensal a atribuir de 22.500 euros, perfazendo o montante global semestral de 135.000 euros", lê-se no resumo da autarquia de Gondomar.

Em média cada família receberá 77,71 euros por mês.

O "+ Habitação" - que é um dos quatro eixos do programa "Social +" da câmara de Gondomar - atribui apoio para pagamento de renda ou crédito à habitação, por um período máximo de seis meses, aos agregados familiares cujo valor a pagar ao senhorio ou ao banco seja igual ou superior a 150,00 euros mensais.

Não estão abrangidas por este programa famílias que beneficiem de apoio para o mesmo efeito através de apoios de outras entidades com competências na área dos apoios sociais.