Para celebrar o Dia Internacional da Família, que se comemora no próximo dia 15 de maio, a MetLife levou a cabo um estudo para avaliar a forma como as pessoas olham para os seus compromissos financeiros em relação às suas famílias. O estudo, intitulado “Multi-Generational Views on Family Financial Obligations”, demonstra que é a geração mais nova aquela que apresenta maior disposição para ajudar os seus filhos (85% da geração Y ou ‘Millenials’, em comparação com 77% dos ‘Baby’, ainda que existam responsabilidades que, independentemente da geração, sejam unânimes. Poupar dinheiro para a reforma ou o pagamento das propinas das Universidades dos filhos são algumas delas.

“As decisões familiares são tomadas com base em responsabilidades e obrigações que diferem entre gerações. É curioso verificar, por exemplo, que os ‘Millenials’, face à ajuda financeira que receberam dos seus pais na sua juventude, estão mais predispostos a oferecer também apoio financeiro aos seus filhos para que estes cumpram os seus objetivos”, refere Óscar Herencia, Diretor Geral da MetLife para o mercado ibérico.

“É igualmente interessante observar como a percentagem de pessoas que têm um seguro de vida aumenta à medida que a idade avança. Os ‘Millenials’ (55%) representam uma fatia muito interessante da sociedade onde parece fazer sentido redobrar esforços acerca da consciencialização de um seguro de proteção ou de vida. Já a percentagem é mais alta nos ‘Baby Boomers’ (82%), pelo que é importante direcionar esforços para a franja mais jovem da população, algo que a MetLife tem vindo a fazer com iniciativas na área da Educação Financeira, por exemplo”, conclui Óscar Herencia.

Garantir educação superior e apoiar a compra da primeira casa
Os dados recolhidos demonstram que entre as prioridades dos pais está a de garantir aos seus filhos a melhor educação possível: 90% acredita ter uma pequena responsabilidade para apoiar economicamente a educação superior dos seus filhos, mas apenas 48% defende que esta é um dever absoluto.

O estudo concluiu também que o número de pessoas que recebe ajuda financeira dos seus pais para pagar a Universidade varia de geração para geração. Só um terço dos ‘Baby Boomers’ (35%) afirmou receber dinheiro durante a sua época Universitária, enquanto quase metade dos ‘Millennals’ (46%) referiu que os seus pais contribuíram bastante nos custos da sua educação superior. Esta mesma tendência repete-se quando se analisam as prioridades mais importante para os pais. Os membros da geração Y (54%) e da geração X (50%) são mais propícios que os ‘Baby Boomers’ (44%) a contribuir para a formação dos seus filhos.

À medida que os filhos crescem e se tornam independentes, surgem outros custos que fazem parte do processo de emancipação - metade dos inquiridos (52%) afirma que os pais não têm nenhuma obrigação em ajudar os filhos na compra da sua primeira casa.

Responsabilidades face a imprevistos financeiros
Quarenta e quatro por cento dos inquiridos considera uma responsabilidade absoluta apoiar os seus filhos adultos no caso destes atravessarem um imprevisto financeiro. Uma percentagem semelhante (45%) afirma que se o seu filho sofrer dificuldades económicas devido a uma perda de emprego, tem o dever absoluto de fazer com que este regresse a casa dos pais. Não é de estranhar que sejam os mais jovens (49% da geração Y) os que consideram que os pais têm responsabilidade de os ajudar financeiramente em tempos de instabilidade financeira.

Um dos aspetos mais relevantes deste estudo é que a responsabilidade que sentem os pais em ajudar os seus filhos é recíproca. Em geral, existe um sentimento coletivo por parte dos filhos face a uma certa obrigação de ajudar financeiramente os seus pais caso estes necessitem. Pelo contrário, 42% dos pais diz que não aceitariam ajuda financeira dos seus filhos maiores, algo que é consistente através das gerações.

Ainda de acordo com os dados recolhidos, dois terços dos entrevistados sugerem que os avós não deveriam pagar a educação dos seus netos, especialmente os ‘Baby Boomers’ (69%) comparativamente com os membros da geração Y (61%). Já 6% dos netos diz ajudar economicamente os avós.

Como atuam as pessoas diante da morte de um familiar próximo?
Setenta e oito por cento das pessoas acreditam existir um compromisso em assegurar economicamente a família em caso de uma morte inesperada. Um pouco mais de metade (52%) sente o dever de proteger os filhos, sendo os ‘Baby Boomers’ (38%) os menos preocupados com esta questão, enquanto os ‘Millenials’ (63%) sentem maior responsabilidade no futuro dos mais pequenos.

Uma grande percentagem dos Baby Boomers (82%) afirma ainda que é necessário proteger a economia do viúvo para o resto da vida.

Este estudo surge integrado na estratégia da MetLife de apoiar, proteger e salvaguardar o futuro das famílias, garantindo-lhes uma vida mais produtiva e equilibrada.