No ano passado, os chamados impostos com relevância ambiental atingiram 3,87 mil milhões de euros, o que representa 6,5% do total dos impostos e contribuições sociais coletado, e as famílias deram um contributo de 51,5%, refere hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Nos impostos sobre energia, as famílias contribuem com 51,4%, percentagem similar àquela verificada nos transportes (51,8%).

Do total da tributação com relevância ambiental paga pelas famílias, dois terços são de impostos sobre a energia (75,7%) e o restante vai quase todo para os transportes (24%), já que para os recursos sobra somente 0,3%.

Os dados do INE referem-se também às taxas com relevância ambiental, mas as informações mais recentes são de 2013 e apontam para 715,5 milhões de euros, mais 3,9% que no ano anterior.

Esta subida deveu-se, explica o INE, ao aumento da cobrança na recolha e tratamento de resíduos sólidos pelos municípios, que representou 82,6% do total da receita das taxas com relevância ambiental.

As taxas sobre poluição totalizaram 708,6 milhões de euros e as taxas sobre recursos cerca de sete milhões de euros.