O desinteresse dos adolescentes norte-americanos pelo Facebook parece ter uma explicação mas só nas classes sociais mais abastadas, porque a maioria continua a preferir a mãe das redes sociais.

Um estudo de opinião do Pew Research Center, que inquiriu 1060 adolescentes entre os 13 e os 17 anos, revela que o Facebook continua a ser a rede social predominante nos Estados Unidos - 71% dos adolescentes continuam a utilizá-lo.

Porém, o estatuto socioeconómico e o rendimento familiar parecem agora influenciar as preferências dos adolescentes por uma ou por outra rede social. Os filhos de famílias com menores rendimentos anuais — abaixo dos 50 mil dólares (47 mil euros) — são os que mais usam o Facebook: 49%, comparado com 37% dos adolescentes de agregados familiares com rendimentos acima dos 50 mil dólares.

No grupo dos adolescentes de agregados familiares abaixo dos 30 mil dólares (28 mil euros), 51% preferem o Facebook, 19% preferem o Instagram e 7% o Snapchat.

No grupo dos adolescentes de famílias mais abastadas (mais de 100 mil dólares ou 94 mil euros), 31% preferem o Facebook, 25% o Instagram e 15% o Snapchat.

A sondagem mostra que os adolescentes americanos não abandonaram o Facebook, mas que esta já não é a única rede social: 71% dos adolescentes frequentam mais do que uma plataforma de interação online.

O estudo conclui ainda que 92% dos jovens usam a Internet diariamente, incluindo 24% que dizem visitá-la "constantemente".