“Os professores foram colocados e os alunos estão nas escolas, por isso, precisamos de fazer deste arranque de ano letivo uma festa, porque é uma festa ter crianças nas escolas, precisamos de contornar a questão de que o arranque do ano letivo tem de ser sempre um problema, porque não tem de ser sempre um problema”, disse, no Porto.

A ex-governante, que falava à margem da apresentação do estudo “Aprender a ler e a escrever em Portugal”, frisou que o arranque do ano letivo deve ser encarado como um “momento de grande felicidade” para as crianças, pais, professores e escolas porque é um “momento de celebração do ensino e da educação”.

Mas, sublinhou, o país tem “esta coisa” de chorar sobre acontecimentos que não têm nenhum dramatismo.

Sobre este ano letivo 2017/18, Maria de Lurdes Rodrigues considerou que começou “bem, normal e sem nenhum acontecimento que cause preocupação”, ao contrário de há anos atrás.

O ano letivo arrancou oficialmente a 08 de setembro para milhares de alunos, com os professores a contestarem as regras do concurso de mobilidade interna deste ano, que não permitiram concorrer a horários incompletos, e mais funcionários nas escolas prometidos pelo Governo.

O início do ano letivo ficou marcado por queixas dos professores dos quadros relativas ao concurso de mobilidade interna que, este ano, ao contrário do que vinha sendo hábito, não disponibilizou horários incompletos pedidos pelas escolas, o que levou a que muitos professores fossem colocados em escolas distantes daquelas em que habitualmente davam aulas.