Estes estudos, apresentados no congresso da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM), celebrado esta semana em San António, no Texas (EUA), são os primeiros grandes projetos de investigação que analisam os resultados tratamentos de procriação medicamente assistida em pacientes que não consomem glúten ou com doença celíaca.

Uma das investigações mostra que os pacientes inférteis que fazem uma dieta livre de glúten obtêm taxas de sucesso nos tratamentos de fertilidade iguais aos pacientes que têm uma dieta comum.

A segunda investigação revela que a doença celíaca e a infertilidade não estão relacionadas. De acordo com este estudo, a taxa de sucesso dos tratamentos de procriação medicamente assistida em pacientes celíacos são iguais às dos pacientes não afetados pela doença.

"A ideia que o glúten afeta a fertilidade e os resultados da medicina reprodutiva ganhou eco nos últimos anos. No entanto, não há evidência que sustente esta teoria", assegura Richard T. Scott, coautor de um dos estudos.