Segundo dados da tutela, menos de oito por cento dos diretores decidiram realizar as provas do 4.º e 6.º ano, em conjunto com as provas de aferição dos 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade, que também são opcionais este ano, e que apenas se tornam obrigatórias em 2016-2017.

Dois por cento dos diretores optaram por realizar apenas as provas do 4.º e do 6.º ano, nas suas escolas.

As escolas que optaram por manter a realização dos exames de 4.º e 6.º ano têm até 03 de junho para os fazer.

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O ministério de Tiago Brandão Rodrigues anunciou, em janeiro, uma alteração ao modelo de avaliação do ensino básico, que eliminou os exames de Português e Matemática, no 4.º e 6.º ano, com um peso de 30 por cento para a nota final dos alunos, e introduziu provas de aferição no 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade.

O ME veio depois permitir que quer a aplicação das provas de aferição, como a eliminação dos exames, apresentadas como obrigatórias para o corrente ano letivo, fossem afinal opcionais este ano, criando um período de transição até à obrigatoriedade e universalidade das provas no próximo ano letivo.