Desde quarta-feira que cerca de 20 alunos, de diferentes anos e idades, participam nas aulas de mandarim dinamizadas pela escola Silva Gaio, como atividade de complemento curricular, disse à agência Lusa a diretora-adjunta do estabelecimento, Manuela Carvalho.

Esta iniciativa insere-se na "necessidade de encontros culturais" numa escola que conta com alunos de dez nacionalidades diferentes, frisou Manuela Carvalho, referindo que tal foi possível a partir de uma parceria com a Escola Chinesa de Lisboa, que faculta o docente.

"Aprender línguas é uma ferramenta indispensável para os jovens e o crescimento e o poder que a China representa faz com que o mandarim seja um recurso muito importante para o futuro", salientou.

A cooperação com a Escola Chinesa de Lisboa leva a que a Silva Gaio, para além de disponibilizar o ensino do mandarim aos seus alunos, acolha no seu espaço aulas dirigidas para crianças e jovens da comunidade chinesa.

Cerca de 60 alunos chineses, a maior parte do concelho de Coimbra, têm a oportunidade de aprender e consolidar o mandarim aos domingos, divididos em três turmas, explicou a responsável, acrescentando que esta é a quarta escola chinesa do país, existindo também em Lagos e Santarém, para além de Lisboa.

A escola chinesa de Coimbra começou a funcionar na Silva Gaio em fevereiro de 2014 e continuou no início do novo ano letivo, explanou a responsável.

Para Manuela Carvalho, o acordo entre as duas instituições "não funciona apenas para a aprendizagem do mandarim", mas também para outras atividades "entre os chineses e os nossos alunos", que se poderão realizar no futuro.