“Com esta obra ficamos com o parque escolar, desde o pré-escolar até ao ensino secundário, todo requalificado”, afirmou hoje à agência Lusa o vice-presidente da Câmara da Régua, José Manuel Gonçalves.

As obras começaram no início do ano letivo de 2014/2015 e o processo decorreu em “contrarrelógio” para aproveitar os fundos do anterior quadro comunitário de apoio. O prazo de execução inicial das obras era de nove meses, mas só agora estão concluídas.

“A intervenção está concluída, estamos agora só a terminar a pavimentação dos arruamentos exteriores e, a partir daí, temos a escola pronta a abrir no ano letivo 2016/2017”, salientou o autarca.

A obra na EB 2,3 representou um investimento de 5,2 milhões de euros, com uma comparticipação FEDER de 4,3 milhões de euros, na construção e equipamentos.

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José Manuel Gonçalves referiu que foi feita uma “remodelação total do espaço” com o objetivo de dar melhores condições de ensino para os alunos e de trabalho para os professores e funcionários.

O município explicou que se pretende “não apenas uma escola que responda às exigências pedagógicas atuais, mas também uma transição coerente entre espaços escolares de qualidade, que reflitam um ensino e aprendizagem que se pretendem de excelência”.

A requalificação da Escola EB 2,3 permitiu unificar os quatro blocos existentes, criando apenas um edifício escolar.

A obra contemplou ainda a remodelação da zona envolvente do edifício e uma intervenção no ginásio, que apresentava problemas estruturais e era necessário assegurar melhores condições para a prática desportiva.

Enquanto decorreram os trabalhos, alguns alunos foram instalados numa escola provisória junto ao pavilhão municipal, enquanto outros foram transferidos para a Escola Secundária Dr. João Araújo Correia.

“Na área da educação nunca houve uma política de corte por parte da autarquia”, frisou o vice-presidente.

O autarca salientou que a educação foi assumida como uma prioridade do executivo social-democrata, que lidera a Câmara da Régua há 11 anos, e lembrou que o investimento nesta área ronda os 14 milhões de euros, contabilizando esta obra na EB 2,3, a construção de dois centros escolares, que concentraram o primeiro ciclo na cidade, e a rede de transportes (aquisição de viaturas).

Neste período foi ainda intervencionada a Escola Secundária Dr. João Araújo Correia.

Com Lusa