Em Portugal surgem cerca de 350 novos casos de cancro em crianças, anualmente. Este número sobe substancialmente a nível europeu, com cerca de 13 mil casos em crianças até aos 18 anos de idade, com uma taxa de cura de 75%. Esta doença continua a ser a 2ª principal causa de mortalidade infantil (a seguir aos acidentes), incidindo principalmente em crianças entre os dois e os quatro anos.

Os tipos de cancro mais frequentes em crianças são a leucemia (que atinge os glóbulos brancos), tumores do sistema nervoso central e linfomas (que afetam o sistema linfático). Contudo, a luta contra a leucemia conta com uma nova “arma”. Para quem sofre de leucemia, encontrar um dador de medula óssea compatível pode significar a cura. Mas, em cerca de 50% dos casos, surgem episódios de rejeição que, em alguns doentes, podem ter consequências fatais. No âmbito da parceria MIT-Portugal, investigadores portugueses e americanos estão a usar, clinicamente, células estaminais no sentido de neutralizar a rejeição numa das suas formas mais graves, conhecida como a doença contra o hospedeiro.

Sílvia Martins, Administradora da Bebé Vida, laboratório líder em criopreservação afirma que, “esta data permite relembrar e dar a conhecer que esta problemática afeta uma percentagem muito significativa de crianças a nível global e também nacional. A criopreservação pode ser uma esperança e alternativa terapêutica em alguns destes contextos. É com essa premissa que desenvolvemos a nossa atividade todos os dias, aliando-nos a cenários de investigação que possam revelar formas eficazes de tratamento, a partir da utilização das células do sangue e tecido do cordão umbilical.”

A Bebé Vida alerta para o cancro e aconselha especial atenção para sintomas como manchas brancas nos olhos, estrabismo súbito ou mesmo cegueira, febre inexplicável e prolongada, perda súbita de peso, palidez, fadiga, sangramento fácil, ossos doridos e fraturas fáceis, dores inexplicáveis nas articulações e costas, mudança do andar, no equilíbrio ou no discurso e inchaço na região da cabeça.

CONSULTE O DOSSIER DIA INTERNACIONAL DA CRIANÇA COM CANCRO