“Aprovaram as obras e começaram a fazer uns buracos na cave, mas pararam”, disse à agência Lusa, no local, um dos alunos envolvidos na organização do protesto.

Pelas 11h30, hora do intervalo, os alunos concentraram-se junto ao portão, exibindo uma faixa vermelha com a inscrição “Fartos destas condições, obras já”.

Gritando palavras de ordem como “é preciso intervir, esta escola está a ruir” e “alunos unidos jamais serão vencidos”, os estudantes desta escola, datada de 1902, juntaram-se assim a um movimento nacional que deu origem a várias manifestações hoje, de norte a sul do país.

“Investimento sim, cortes não”, gritaram os alunos, aproveitando para exigir o fim dos exames, o regresso do passe escolar e manuais gratuitos para todos.

A iniciativa inseriu-se nas comemorações do Dia do Estudante, que se assinala a 24 de março.

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