Segundo o CDS-PP, a situação de falta de funcionários naquela escola foi "agravada" com a redução do horário semanal de trabalho de 40 para 35 horas. "Esta redução teria de ser compensada com mais seis funcionários que, apesar de requisitados, não foram disponibilizados", acrescenta o documento.

Sublinha que a escola, situada no centro do Porto e em funcionamento desde os anos 50 do século passado, é "uma das mais procuradas" da cidade, sendo frequentada por cerca de mil alunos.

Segundo os deputados do CDS-PP, os serviços funcionam apenas devido à "boa vontade" e "disponibilidade" dos funcionários, "por vezes abdicando das suas horas de almoço e de descanso". "Cerca de 400 alunos são diariamente servidos na cantina por duas pessoas, uma das quais tem de verificar as senhas, pelo que os alunos têm dificuldade em almoçar em tempo útil", acrescentam.

Denunciam também "dificuldades orçamentais para colmatar diversos problemas existentes no edifício".

Assim, o CDS-PP pergunta ao Ministério da Educação se tem conhecimento da situação vivida na escola e que medidas pensa tomar para colmatar as lacunas.

Os centristas querem saber, concretamente, se vão ser recrutados mais funcionários e se a escola será dotada de meios financeiros que lhe permitam fazer face às despesas do dia-a-dia, nomeadamente substituição de materiais e objetos degradados.

O documento é assinado pelos deputados Pedro Mota Soares, Cecília Meireles, Álvaro Castello-Branco, Ana Rita Bessa e Ilda Araújo Novo.