A Universidade Estadual do Michigan publicou no Journal of Social and Personal Relationships, uma pesquisa que revela que as relações sociais entre grupos de meninos e meninas são muito individualistas, mas tendem a misturar-se à medida que vão crescendo.
“A parte positiva é o facto desses grupos de crianças e pré-adolescentes aprenderem, em idades escolares, a ajudarem-se mutuamente. Mas essa estrutura dos grupos também facilita a promoção de comportamentos como o bullying. Daí a importância de saber como esses indivíduos agem”, diz Jennifer Watling, principal autora do estudo.
A pesquisadora revela que as crianças, quando pequenas, gostam de brincar com as suas similares, sem misturas de sexo, mas naturalmente começam a criar um terceiro grupo cada vez mais mesclado.
A mesma pesquisa confirma que as raparigas integram grupos menores e menos barulhentos, contrariamente aos rapazes que se juntam em mega grupos e fazem questão de marcar a sua presença.
Todavia, esta divisão, dissipa-se, a partir dos 12/13 anos, na medida em que a puberdade encarrega-se de juntar os dois grupos.
10 de Setembro de 2010
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