Segundo contou à Agência Lusa a mãe de uma aluna do 4.º ano, foi o Agrupamento de Escolas Luís de Camões, que os informou, na quinta-feira, do encerramento do Colégio.

“Fui apanhada de surpresa, o colégio não me informou de nada. Se não fosse o Agrupamento a lembrar-se de contactar os pais para saber em que escolas iam pôr os meninos ainda não sabíamos de nada”, disse Tânia de Melo Rebelo, acrescentando que, após contactar com outros encarregados de educação percebeu que ninguém tinha sido avisado.

Tânia de Melo Rebelo salientou que os funcionários e professores do Colégio foram todos despedidos na quarta-feira, também sem aviso.

O Colégio encerra em agosto, mas de acordo com a mesma encarregada de educação tudo correu normalmente em julho.

“Paguei a renovação da matrícula, paguei o ATL, tudo como se fosse recomeçar o ano letivo em setembro. Isto não se faz, estamos a meio de agosto, muitos dos pais estão de férias e não sabemos em que escola vão ficar os nossos filhos”, desabafou, prometendo “juntar os pais para processar a diretora da escola”, Ana Paula Fernandes, por burla.

O encerramento foi confirmado à Agência Lusa por um elemento da direção do Agrupamento de Escolas Luís de Camões.

“Recebemos a informação de que à partida não iriam continuar e contactámos os pais porque os alunos pertencem administrativamente ao nosso agrupamento”, afirmou o professor Luís Domingues, adiantando que frequentavam o colégio cerca de 30 crianças.

O Colégio Paula Frassinetti iniciou a atividade em 1987 e recebe alunos do Pré-Escolar (três aos cinco anos) e 1.º ciclo do Ensino Básico (a partir dos seis anos).

A Lusa contactou o Ministério da Educação e Cultura para saber tinham conhecimento da situação, mas até ao momento não obteve resposta.