A conclusão é de uma análise preliminar à zona onde está instalada a Escola de Línguas Estrangeiras de Changzhou, região oeste da China, levada a cabo por entidades do Governo local e central.

Os pais dos 493 alunos afetados, alguns com doenças graves, como leucemia e linfoma, queixam-se que o surto de doenças surgiu após a escola ter sido deslocada para uma área adjacente a antigas fábricas de produtos químicos.

Segundo uma reportagem anteriormente divulgada pela televisão estatal CCTV, a construção da escola começou sete meses antes da evacuação daquelas instalações ter sido concluída.

A mesma fonte revelou a presença de metais pesados e compostos orgânicos tóxicos no solo e nas águas subterrâneas, além de níveis de uma substância cancerígena quase 100.000 vezes superior ao máximo recomendado.

Três décadas de crescimento industrial rápido e desenfreado têm custado caro ao ambiente na China, cujos líderes têm estado preocupados com o crescente número de protestos motivados pela degradação ambiental.

A escola começou a funcionar em 2014 e conta atualmente com 2.541 alunos inscritos.