Só nos três primeiros meses de 2017, a GNR detetou 71 vítimas de ataques de cães perigosos e a PSP registou outras 46 queixas.

Contudo, ambas as autoridades - responsáveis pela formação dos detentores de cães perigosos - ainda nãe deram um único curso. Segundo avança hoje o Jornal de Notícias, essas formações devem arrancar em setembro.

Em abril, a GNR admitia numa nota enviada à Lusa que o início da certificação de treinadores e da formação de detentores de cães potencialmente perigosos estava "prevista para breve, sendo que a data será divulgada pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV)".

Em 2015, foi publicada uma portaria que define que os detentores deste tipo de cães devem ter formação que os ensine a lidar com os animais. Ou seja, se uma pessoa quiser ter um rottweiler, por exemplo, tem de ter formação com uma entidade certificada pelas forças de segurança.

Dados da DGAV revelam que mais de 23.000 cães perigosos ou potencialmente perigosos foram registados em Portugal nos últimos 13 anos.

Para além do rottweiler, fazem parte da lista de cães considerados perigosos o cão de fila brasileiro, o dogue argentino, o pit bull terrier, o staffordshire terrier americano, o staffordshire bull terrier e o tosa inu.

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