A Comissão Europeia vai apresentar esta quarta-feira uma série de medidas de parentalidade, depois de várias críticas do lado dos parceiros sociais e dos partidos de esquerda nos últimos anos, avança o El País.

O pacote de medidas inclui quatro meses de licença de maternidade paga para a mãe e outros tantos a gozar pelo pai durante os primeiros 12 anos de vida de um filho.

Além disso, Bruxelas quer também fixar uma licença mínima de 10 dias para o pai assim que o bebé nasce e ainda cinco dias por ano para cuidar do filho em caso de doença.

A ideia é fixar uma norma comum aos estados-membros da União Europeia (UE), uma vez que há países em que estas licenças não estão contempladas.

Em 2010, Edite Estrela, eurodeputada do PS, foi relatora de um documento que incluía estender a licença de maternidade a 20 semanas pagas a 100% e ainda a inclusão de duas semanas de licença para os pais em todos os Estados-membros, propostas na altura bloqueadas pelo Reino Unido e Alemanha, recorda o jornal Observador.

As novas propostas da UE pretendem reformar o chamado pilar social dos estados-membros e abrir caminho para uma nova diretiva de conciliação da vida laboral e familiar.

Como dormem os casais que estão à espera de bebé?