Um estudo apresentado no encontro anual "Society for Maternal - Fetal Medicine" defendeu que as mulheres grávidas com 35 anos, ou mais, enfrentam um risco menor de terem filhos com malformações congénitas, pelo menos no que diz respeito a anomalias físicas. Ou seja, que não estejam relacionadas com anomalias nos cromossomas.

Katherine Goetzinger, professora assistente de medicina Materno-Fetal na Universidade de Washington, em St. Louis, e co-investigadora deste estudo, diz que "à medida que as mulheres atrasam a maternidade, elas vão enfrentando mais riscos na gravidez. As descobertas deste estudo permitem oferecer a estas mulheres alguma garantia de que irão ter uma criança fisicamente normal."

Esta investigação teve por base a análise dos ultrassons realizados no segundo trimestre de gravidez de 76 mil grávidas. Concluiu-se, então, que as mulheres mais velhas - com 35 anos ou mais - tinham 40% menos probabilidades de terem um bebé com uma ou mais malformações, conhecidas como as principais, face às mulheres mais novas.

Especialistas nesta área já lembraram, contudo, que os resultados apresentados em encontros médicos são normalmente considerados preliminares, até serem publicados em jornais da especialidade.

 

 

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