A Câmara da Batalha aprovou a criação de um Fundo de Emergência Social para apoiar famílias em situação de grave carência económica, disponibilizando uma verba de 30 mil euros, disse hoje à agência Lusa o presidente da autarquia.

 

“Em articulação com o nosso provedor municipal, verificou-se que havia a ausência de uma resposta do município que pudesse contemplar ajudas financeiras diretas às famílias necessitadas que, por vezes, precisam de pequenas quantias monetárias para comprar alimentação ou outros bens, pagar a eletricidade, o gás ou medicamentos”, explicou Paulo Batista Santos.

 

Paulo Batista Santos adiantou que, “através deste mecanismo e, nos termos daquilo que são as atribuições municipais, será possível complementar por esta via outras ajudas que já são disponibilizadas pela câmara e, assim, cumprir uma obrigação social à qual a autarquia atribui a maior importância no concelho da Batalha”.

 

“É uma verba que é flexível e será modelada em função das necessidades”, garantiu o autarca, adiantando que o município “tem outros programas de apoio social, entre os quais a comparticipação na aquisição de medicamentos, mas este, porém, contempla pessoas a partir dos 65 anos”.

 

Segundo o presidente daquele município do distrito de Leiria, com este fundo, por exemplo, é alargado o apoio na aquisição de medicamentos a crianças ou jovens.

A iniciativa vai agora ser remetida à Assembleia Municipal, sendo que, após a sua aprovação, os munícipes poderão beneficiar do Fundo de Emergência Social.

 

“Quero sublinhar que vamos gerir este fundo com a maior das transparências, naturalmente assegurando a confidencialidade dos beneficiários, com o escrutínio permanente do provedor municipal, que é o senhor Francisco Frazão, presidente da Conferência de São Vicente de Paulo da Batalha”, acrescentou Paulo Batista Santos.

 

Numa nota de imprensa, a câmara informa que pretende implementar este projeto “em parceria com os programas das entidades competentes da Administração Central e instituições particulares de solidariedade social, consolidando uma estratégia de desenvolvimento social” para “minorar carências específicas de alguns estratos populacionais”.

 

O fundo passa por concretizar “medidas complementares às existentes nos domínios da ação social, saúde, habitação e educação, possibilitando a progressiva inserção social”.

 

Por Lusa