A Associação para a Igualdade Parental e Direitos dos Filhos defendeu junto do Governo a necessidade de as escolas admitirem a existência de dois encarregados de educação para situações de filhos de pais divorciados. No fim de um encontro com a secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário, o presidente da associação, Ricardo Simões, afirmou à Agência Lusa que a governante encarregou a associação de fazer uma brochura com "boas práticas" para o Ministério da Educação e Ciência distribuir pelas escolas. Ricardo Simões afirmou que Isabel Leite "recebeu bem, sem objeção" a reivindicação da Associação, que exige que as escolas cumpram a lei e informem ambos os progenitores do progresso dos seus filhos, mesmo quando um deles é que tem a guarda legal da criança e assume a figura de encarregado de educação.. "É ilegal a informação não ir para os dois progenitores", afirmou, indicando que a escola pode até ter um "papel apaziguador" nas relações entre pais que se separam ao não excluir nenhuma das partes da educação dos filhos.. O presidente da associação afirmou que o Ministério admitiu "fazer uma comunicação" às escolas no sentido de não excluir nenhum progenitor e encarregou a associação de fazer uma brochura "simples" para ser distribuída nos estabelecimentos de ensino.. Ricardo Simões afirmou que a associação, que defende os direitos de mães e pais de não serem excluídos das vidas dos seus filhos, irá trabalhar no projeto para que esteja pronto a tempo do início do próximo ano letivo..
20 de dezembro de 2011