Entre as medidas a desenvolver até 2025, o PEES propõe ainda assegurar consultas médicas ou visitas domiciliárias a 100% dos idosos em situação de dependência, sinalizados ou referenciados de acordo com a situação clínica e um serviço transporte porta a porta, nas seis freguesias, para cidadãos com mobilidade condicionada na deslocação a serviços públicos e de saúde.

A continuidade dos programas de envelhecimento saudável existentes, a criação de um prémio para projetos inovadores na área do envelhecimento, um novo sistema de gestão comum das listas de espera para respostas sociais ou a reserva de 10 fogos adaptados, no parque habitacional municipal, para idosos com baixos recursos económicos são outras medidas previstas.

“Estamos conscientes que a ambição que o PEES apresenta só poderá ser alcançada com o empenho de todos, identificando e aproximando sinergias, explorando a possibilidade de se trabalhar mais e melhor como um todo e promovendo um espírito de verdadeira e real entreajuda”, salientou Carla Tavares (PS).

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A presidente da Câmara da Amadora, na nota de apresentação do PEES, destacou que o documento resultou de múltiplas sessões e debates, com o envolvimento da comunidade e contributo da população.

No âmbito do PEES, que decorre de uma reflexão aprofundada sobre as políticas desenvolvidas na Amadora, 51 entidades assinaram o Pacto Local para o Envelhecimento Sustentável.

Serviços da administração pública central e local, instituições particulares de solidariedade social, entidades do setor associativo e cooperativo e empresas decidiram assim apoiar um envelhecimento mais ativo e saudável.

Segundo a autarquia, o objetivo, além da definição de uma estratégia no apoio à população com mais idade, visa “construir uma cidade amiga dos mais idosos e igualmente adaptada aos seniores do século XXI”.

O plano desenvolve-se em torno de quatro eixos de intervenção, assentes nos “cuidados básicos, subsistência e suporte à vida”, “inclusão na comunidade”, “participação socioeconómica e cívica, aprendizagem ao longo da vida e fruição cultural”, e “qualificação das organizações e responsabilidade social”.

A versão final do PEES 2016-2025, sob o lema “Viver Bem a Idade”, foi elaborado pela autarquia com a coordenação técnica do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade de Lisboa.

“Ao construirmos uma cidade mais solidária e coesa descobrimos que há ainda muito a aprender, a admirar e a desmistificar no convívio e no apoio à nossa população sénior”, constatou Carla Tavares, na nota de apresentação do documento estratégico.