As primeiras 24 horas de vida do bebé são as mais perigosas. É isto que defende um relatório apresentado no final do mês de fevereiro, pela Save The Children, que diz que todos os anos morrem cerca de um milhão de bebés no primeiro dia de vida. O mesmo documento esclarece que metade destas mortes poderiam ter sido evitadas, se a mãe e se o bebé tivessem tido cuidados de saúde gratuitos, assim como a ajuda de uma parteira qualificada. A Save The Children explica que muitos destes bebés morrem por complicações durante o parto, partos prematuros e até mesmo pela falta de material imprescindível para a realização dos partos.

O relatório divulga que a falta de médicos, enfermeiros e parteiras no mundo se deva situar nos 7,2 milhões e alerta que estas mortes poderiam ter sido evitadas, simplesmente se houvesse alguém qualificado para realizar o parto de uma forma segura e soubesse o que fazer caso algo de errado acontecesse.

O relatório considerou 75 países, sendo que a Somália é onde existe mais falta de profissionais de saúde no momento do parto (apenas 9,4% dos partos têm a presença de um profissional de saúde), seguindo-se a Etiópia, com 10%. Já os melhores resultados foram para o Uzbequistão, com 99,6%, Turcomenistão, com 99,5%, e Botsuana, com 99,1%.

Os resultados deste relatório levaram esta organização a fazer um apelo aos governos, para que garantam que "antes de 2025, agentes de saúde formados e equipados, ajudem em todos os partos". Sublinham, ainda, que "se não começarmos a agir urgentemente contra a mortalidade dos recém-nascidos, corremos o risco de abrandar o progresso que se obteve com a redução da mortalidade infantil e de não cumprir o nosso objetivo: ser a geração que acaba com as mortes evitáveis de crianças".

 

 

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