Ao longo dos nove meses de gestação, as futuras mães podem passar por momentos menos bons, sendo que as infeções vaginais podem fazer parte do leque de distúrbios que carecem de atenção, identificação e tratamento antecipado.

A maioria das mulheres, durante a gravidez, sofre de secreções vaginais abundantes, denominadas de leucorreia. No entanto, apesar de não ser motivo de preocupação estas devem ser alvo de consulta médica, quando associadas a outros sintomas.

Entre as infeções mais comuns, destacam-se as seguintes:

Tricomoníase: Esta é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada por um parasita. Os principais sintomas que podem aparecer entre 5 e 28 dias após o contágio são o desconforto ao urinar e durante as relações sexuais; irritação e prurido na área vaginal; secreções espumosas de cor escura (verde ou cinza); odor forte.

Aftas: Podem ocorrer em qualquer altura, dado que se desenvolvem a partir de um fungo – a cândida albicans.

Clamídia: Na maioria das mulheres é assintomática e, consequentemente, difícil de detetar. Transmite-se na maioria das vezes pela via sexual. Quando não é tratada precocemente pode produzir inflamação pélvica.

Herpes: Contagioso por meio de relações sexuais. Os principais sintomas são a inflamação na vagina, dor e picadas ao urinar e sensação de formigueiro em toda a zona vaginal.

Apenas as aftas podem ser transmitidas ao bebé na altura do parto, sendo que o mais comum são as aftas na boca e, consequente dificuldade em se alimentar.

Aos primeiros sintomas, aconselha-se a consulta de um especialista para a prevenção antecipada e garantia do bem-estar da futura mamã e desenvolvimento saudável do feto.

Fonte: “Mamã, Papá e Eu”/Bebé Vida (banco de tecidos e células 100% português)