A partir dos anos 60 o papel tradicional do pai enquanto chefe de família “cai por terra” e hoje em dia o modelo do pai que vigora é o do pai «emocionalmente envolvido» e o do «pai cuidador».

«Nos países ocidentais o pai ideal é o pai envolvido», refere Rita Gomez, investigadora no campo da vinculação parental durante a gravidez.

Atualmente a tendência é os homens envolverem-se durante a evolução da gravidez e depois nos cuidados ao bebé. Durante a gravidez também «os homens sentem a necessidade de estarem fortes e seguros», avança a investigadora.

«A gravidez e o nascimento do primeiro filho é uma transição fundamental», avança Rita Gomez, continuando: «Nada volta a ser como era. Portanto é de facto uma transição de desenvolvimento grande, provavelmente a maior que se pode experienciar, e a maior até em termos da evolução da espécie, afinal é o facto de sermos pais e mães o que assegura a continuidade da espécie.»

Texto: Ana Margarida Marques

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