Cerca de 5 a 25% das mulheres grávidas ou em pós-parto sofrem de depressão.

Os dados foram revelados por um estudo publicado na revista da Academia Americana de Pediatria, que sugere que os pediatras devem prestar mais atenção a estes casos.

 

Se necessário, deve até prescrever um pedido de internamento da mãe. Sintomas como choro, ansiedade, alterações de humor, inércia e tristeza, associados à depressão, podem causar situações de negligência infantil, desestruturação familiar, abusos ou interrupção do aleitamento.

Para além disso, o estudo revela o quão importante é a saúde mental da mãe para o bem-estar do filho, ao referir que os processos de desenvolvimento social e cognitivo do bebé são potenciados por um ambiente estável, onde esteja bem patente o vínculo mãe-filho.

Caso haja desinteresse da mãe e caso a criança não sinta um colo seguro, o seu crescimento pode ser prejudicado e podem surgir problemas de comportamento e de ansiedade na infância, na adolescência e, até, na vida adulta.