As piscinas podem ser muito perigosas para os mais novos, havendo todos os anos notícias de acidentes. Esteja, por isso, atento e zele pela segurança dos seus filhos. Nunca os deixe sozinhos ao pé da piscina, nem que seja por um curto espaço de tempo. E, lá por a criança saber nadar, não significa que não pode correr riscos dentro de água. O excesso de confiança e a inconsciência do perigo podem ser inimigos de um momento que se pretende lúdico, tranquilo e, sobretudo, muito relaxante.

Para não correr riscos desnecessários, tenha sempre à mão o equipamento de salvamento que todos os proprietários de piscinas devem ter e um telemóvel com rede e com saldo. E um adulto deve estar sempre perto da criança quando esta se encontra dentro de água ou a uma distância que lhe permita alcançá-la facilmente com os braços em caso de perigo. As boias não são um substituto dos coletes de salva-vidas e dão uma falsa sensação de segurança às crianças.

Quando a piscina já não estiver a ser utilizada, retire todos os brinquedos de dentro de água, para que a criança não se sinta tentada a ir resgatá-los. Assegure-se que as portas que dão acesso à piscina estão sempre fechadas e que o fecho está posicionado numa altura superior à das crianças, recomenda também a American Academy of Pediatrics, a academia norte-americana de pediatria.

Estatísticas nacionais revelam que o afogamento é a segunda causa de morte acidental nas crianças em Portugal. Em muitos países, como o Brasil, chega a ser a primeira. Para além dos afogamentos, há outros acidentes que importa evitar. Em meados de julho de 2018, uma criança ficou gravemente ferida após ter ficado presa num filtro de uma piscina particular em Azeitão. Infelizmente, está longe de ser um caso único.