Francisca já era mãe de dois meninos quando ficou grávida pela terceira vez. Tinha a pequena Francisca seis meses quando ficou grávida de Rita. Isso acabou por fazer com que a menina, portadora de trissomia 21, não crescesse numa redoma. «Tive a sorte de ela não ser o único foco. Isso fez com que ela crescesse de uma maneira mais despachada», conta a mãe.

«Acho que tenho sido ajudada por tanta gente, desde as educadoras, a professora primária, absolutamente extraordinária, para quem nada é um problema e para tudo há solução», continua Francisca. A menina frequenta o sistema regular de ensino, numa turma «absolutamente normal». ​

Nunca sentiu discriminação, garante a mãe. «Sempre foi convidada para as festas, sempre foi… nunca tive motivo de queixa ou qualquer tipo de discriminação. Ela anda nas guias. Nunca houve uma hesitação sobre aceitá-la, ou sobre como deviam lidar com ela num acampamento. Vai acampar, lá vai ela com a sua mochila toda despachada com a irmã e vai até mais entusiasmada do que a irmã muitas vezes».

Texto de: Sónia Balasteiro

Fotografia de: Pedro Loureiro

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