Se recordar a sua infância, certamente lhe virão à memória imagens de quando brincava na rua, em contacto com a natureza, sozinho ou com amigos, até à hora dos pais chamarem para a refeição. Jogar à bola, saltar à corda, andar de bicicleta ou até mesmo correr eram atividades presentes na sua rotina diária. Atualmente, as cidades estão diferentes e os perigos que acarretam geram insegurança nos pais quanto às brincadeiras na rua, sem a supervisão de um adulto.

Como consequência, as crianças passam mais tempo em casa, gastando menos energia e optando por atividades sedentárias, como ver televisão e jogar consola. Além disso, as crianças têm cada vez mais deveres escolares, restando menos tempo para as brincadeiras ao ar livre.

Segundo a Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI), 1 em cada 3 crianças Portuguesas tem excesso de peso, encontrando-se Portugal entre os países europeus com maior número de crianças obesas. Assim, é preciso prevenir e controlar esta epidemia, com base numa alimentação saudável, equilibrada e variada e na prática de atividade física diária. Para além disso, é importante que os responsáveis de educação e a escola implementem alguns comportamentos às crianças, tais como:

  • Limitar a uma ou duas horas por dia o computador (para entretenimento), consolas e TV;
  • Evitar pôr televisão no quarto;
  • Levar as crianças a passear 20 a 30 minutos após o jantar (quando a meteorologia o permite);
  • Se a escola distar 1 ou 1,5 km de casa, habitue-os a ir a pé. Combine um esquema rotativo com outros pais, se preferir que sejam acompanhados no trajeto;
  • Arcos dehula hoopfrisbee, uma bola, o twister ou a apanhada são formas divertidas – e simples de pôr em prática – de manter os mais novos em movimento;
  • Incentivar a prática de um desporto pelo qual a criança demonstre interesse, no mínimo duas vezes por semana.

Todas estas dicas são transversais a todos os membros da família, comece por dar o exemplo:  experimente também!

Saiba mais no site das Farmácias Portuguesas