Um estudo realizado nos Estados Unidos revelou um dado surpreendente e ao mesmo tempo preocupante: 40% das mães entre os 18 e os 34 anos criam perfis em redes sociais para filhos com menos de 1 ano e outros 7% fazem o mesmo quando a criança completa 2 anos.

Alguns destes pais não só colocam fotografias dos filhos na Internet, como criam contas pessoais dos mesmos nas redes sociais. O grande problema é que tudo o que é colocado online fica na rede para sempre, já que deixa de ser possível controlar quem replica as informações, sejam elas texto, vídeo ou foto.

Por isso, antes de publicar qualquer foto ou notícia sobre a criança (principalmente em nome dela) pergunte-se: será que no futuro o meu filho vai gostar disto?

A maioria das redes só permite utilizadores com mais de 13 anos.

É claro que é impossível fugir à tecnologia e à Era digital dos dias de hoje. Mas justamente pelo facto do contacto com o mundo virtual ser inevitável (e cada vez mais precoce), cabe aos pais a missão de preservar as crianças do mesmo e ensiná-las a separar a esfera pública da esfera privada e a conhecer os limites de ambas.

É natural que queira partilhar com amigos e familiares as piadas e os pequenos desenvolvimentos do seu filho, como a primeira vez que usou o penico, quando se sujou por completo a comer a sopa ou a papa, quando tirou a fralda a si próprio, os banhos... Porém, estas situações aparentemente engraçadas podem tornar-se motivo de constrangimentos para o seu filho no futuro.

Como se proteger?

- No Facebook, crie grupos incluindo apenas pessoas de confiança e lembre-se de que é possível editar a privacidade de toda a informação que é partilhada.

- No Twitter, bloqueie os tweets para que apenas os seus seguidores autorizados possam visualizá-los.

- No Instagram, deixe a conta no modo privado. Assim, só quem você autorizar terá acesso às suas fotos.