Muito se tem debatido a pertinência da introdução de uma nova língua desde os primeiros meses de vida e, apesar de alguma concordância, este continua a ser um tema controverso.

Vários estudos demonstram a importância do ensino precoce de uma segunda língua como estímulo das conexões cerebrais. Com efeito, desde o seu nascimento e até aos três anos de idade, o cérebro humano pode ser comparado com uma esponja, absorvendo toda e qualquer informação que é transmitida. Por isso é tão natural nestes primeiros dois anos as crianças começarem a verbalizar, andar, apreciar alimentos ou até definir a sua personalidade. Naturalmente que cada criança tem o seu ritmo, mas é consensual a rapidez e facilidade de evolução dos bebés.

Com a introdução de uma segunda língua passa-se exatamente o mesmo do que com a língua materna. Através da audição repetida e do reforço positivo, desde que estimuladas corretamente, os bebés familiarizam-se com a nova língua e ao começarem a verbalizar, fazem-nos em ambas as fonéticas. As vantagens são inegáveis, reconhecem os sons e gramática, adquirem uma pronúncia quase nativa e não necessitam de recorrer a traduções nem esquemas mentais de associação. Na maioria dos casos, até se atinge o bilinguismo antes da entrada para a escola primária.

A importância da aprendizagem de uma língua estrangeira na infância
Mariana Torres, national franchisor dos centros de ensino de inglês Helen Doron English Portugal créditos: Helen Doron

Deparamo-nos com várias objeções sobre esta temática. Para alguns Pais e Profissionais de Educação é estranho que se introduza uma segunda língua em idades em que as crianças ainda nem verbalizam uma primeira. No entanto, para o cérebro é apenas mais um estímulo entre tantos outros a que os bebés estão sujeitos diariamente. Nunca uma criança deixou de falar ou compreender a língua materna por aprender uma segunda ou até uma terceira língua. Automaticamente, vão reconhecendo os diferentes sons e fazendo as suas próprias associações.

Na minha opinião, é o melhor investimento que podemos fazer nos nossos filhos. A oferta de oportunidades futuras, de comunicação e de mundo.

Texto de: Mariana Torres (National franchisor dos centros de ensino de inglês Helen Doron English Portugal)

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