Segundo a especialista em educação e responsável de conteúdos pedagógicos da Imaginarium, Sonia Perez, os elementos-chave que não devem faltar em nenhum brinquedo são:

1. Brinquedos adaptados a cada idade. Cada brinquedo é desenhado para estimular as capacidades de uma criança em função da sua idade. Isto significa que se um produto está dirigido a crianças de uma faixa etária inferior, a criança não prestará atenção. Facilmente pensaremos que não gosta do brinquedo, mas o que realmente significa esse desinteresse é que a criança já conquistou essas habilidades. Se o brinquedo se destinar a uma criança mais velha, a criança não saberá brincar com ele, o que vai gerar frustração. Não podemos esquecer o design ergonómico adaptado às necessidades motoras de cada criança. Este factor é visível em brinquedos como a moto-andador Neomoto da Imaginarium, com punhos mais curtos, e banco e rodas mais largos, para maior estabilidade.

2. Objetivo de brincadeira concreto. O brinquedo deve ter uma finalidade, um objectivo, seja em jogos que requerem capacidades artísticas, como o conjunto para pintar um serviço de chá, como outras capacidades, como fazer um quatro em linha num insuflável XXL. Quando têm um objectivo, as crianças aprendem a ser mais autónomas e a desfrutar com a satisfação de ter atingido a meta.

3. Estimulação dos 9 sentidos. Os brinquedos podem ser multissensoriais. Este conceito desenvolvido pela Imaginarium implica que ao brincar estimulam-se não só os 5 sentidos fisiológicos, mas também outros, como a temperatura, o sentido da orientação, o sentido de equilíbrio, e o cinético (percepção do movimento pelos órgãos sensoriais). Neste sentido, um brinquedo multissensorial é o tipo de brinquedo mais completo e que mais contribui para o desenvolvimento capacidades da criança. Por exemplo, uma trotinete ou uns patins, activam a visão, a audição, a temperatura, o equilíbrio, o sentido da orientação e o cinético.

4. A qualidade e a segurança. De um brinquedo, espera-se que seja resistente ao uso e à passagem do tempo, mas também que seja fabricado com materiais de qualidade, que não contenha peças que se soltem e possam ser perigosas para os menores de 3 anos, e que tenha sido submetido a avaliações e controlos de segurança, em cumprimento com a Directiva Europeia de segurança do brinquedo 2009/48/CE e que tenham a certificação CE que garante que tanto o produto como os materiais que o compõem são seguros.

5. Estímulo das relações sociais e actividade física. Embora algumas brincadeiras exijam uma implicação individual das crianças, não devemos esquecer os benefícios da dimensão social do brinquedo, seja partilhando-o com os amigos da escola, os primos ou os pais, como acontece com os puzzles magnéticos como Magneto Face Up ou com as construções em 3D Magformers. Para além disso, os jogos são a melhor ferramenta para combater o sedentarismo e aproveitar os dias de sol, ao ar livre, indo dar um passeio de bicicleta ou na trotinete urban scooter, ou jogando com raquetes e bolas.