Depois de alcançar a sexta platina com o álbum ‘O Homem que sou', Tony Carreira abriu a digressão mundial do seu último álbum com dois mega-concertos no Pavilhão Atlântico, em Lisboa.

Com casa esgotada nos dois dias, Tony Carreira manteve a tradição e, no final do espectáculo, distribuiu autógrafos pelos fãs. No segundo concerto, no passado sábado, o cantor romântico bateu o seu recorde pessoal ao passar seis horas seguidas na sessão de autógrafos: "Eu acho que dei dez mil beijos, dois por pessoa, e cerca de cinco mil autógrafos".

Apesar do cansaço, Tony Carreira não quis desiludir aquele que considera ter sido "o melhor público" de sempre.

Segue-se uma digressão mundial, com cerca de 30 concertos no estrangeiro e 70 em território nacional. Garantido está um espectáculo de nível internacional: "Eu luto muito pelo conceito do concerto em si. Tem sido uma luta saudável, bonita e que me tem dado muito prazer. Quero que o espectáculo não seja só sobre o cantor mas que seja pensado na perspectiva do público que o envolve, da produção, etc.".Tony apoia filho na ModaLisboa

Mesmo com poucas horas de sono, Tony Carreira marcou presença este fim-de-semana na Cidadela de Cascais, onde David desfilou a convite do estilista Pedro Mourão: "Isto não é de forma alguma um sítio que eu procure, mas venho dar o meu apoio ao David. Não é o artista que está cá hoje, é o pai".

Pai atento e orgulhoso, Tony não poupa elogios a David, de 17 anos: "Ele tem uma forma de estar na vida muito rigorosa, muito profissional, com muito empenho. Portanto, penso que ele consegue controlar a parte emocional e, se calhar, está menos nervoso do que eu!".

Questionado acerca da possibilidade de ele próprio vir a pisar uma passerelle, Tony responde com boa-disposição: "Gosto de Moda, mas desfilar não, nunca. No palco tenho um público que conheço bem, aqui sou um extraterrestre".

Joana de Sousa Costa (texto)

Bruno Raposo (foto)