Foi através de uma carta que Susan Schneider recordou os últimos meses de vida do seu amor, Robin Williams, que morreu aos 63 anos, em 2014.

Intitulada 'o terrorista dentro da cabeça do meu marido', a carta foi publicada na revista Neurology e explica que a "Demência de Corpos de Lewy [uma forma comum de demência, semelhante em muitos aspetos ao Alzheimer] matou Robin".

Na carta, Susan referiu ainda que só soube que o ator sofria desta doença depois de ter tido acesso aos resultados da autópsia.

"Nunca saberei a verdadeira profundidade do seu sofrimento, nem a dura luta que teve de travar. Mas de onde estava vi o homem mais valente do mundo a interpretar o papel mais difícil da sua vida", contou.

Na mesma publicação, Schneider negou o facto de Robin estar a sofrer uma depressão antes da sua morte. "Robin estava limpo e sóbrio, e de alguma maneira vivemos aqueles meses de verão com felicidade, alegria e com as coisas simples que amávamos: comida, festas de aniversário da família e dos amigos, meditações, massagens e filmes e, principalmente, estar de mãos dadas".