A top-model Kate Moss, de 38 anos, vai lançar um livro autobiográfico em que faz uma série de revelações surpreendentes. Desmentindo uma série de teorias sobre a sua vida, jura a pés juntos que nunca foi anorética nem viciada em heroína.

“Se eu fosse anorética ou viciada em heroína, talvez as pessoas fossem mais carinhosas comigo. Mas não fui nem sou nada disso, porque não tem nada a ver comigo”, escreve a modelo no livro “Kate: The Kate Moss Book”.

A extrema magreza de Kate Moss, por muitos atribuída ao consumo de heroína, fez dela uma das top-models mais badaladas nos anos 90, uma espécie de “heroin chic” que chegou a ser apontada como um exemplo a não seguir pelo então presidente americano Bill Clinton.

Durante todos estes anos, Kate manteve-se em silêncio sobre as acusações de consumo de drogas e de anorexia, aconselhada, como revela agora, pelo seu namorado da época, o ator Johnny Depp.

“Ele disse-me uma coisa que eu guardei para toda a vida: um artista nunca se queixa e não dá explicações”, revela Kate Moss no seu livro. E acrescenta: “Nenhum dos comportamentos de que me acusavam tinha alguma coisa a ver comigo e por isso achei que não valia a pena falar sobre o assunto. Quem me conhecia sabia a verdade”.

Kate fala, ainda, sobre a má relação que tinha com o seu corpo quando, aos 15 anos, iniciou a carreira de modelo: “Odiava os meus seios quando era adolescente. Fazia tudo para não me pedirem para tirar o top que vestia. Agora encaro a nudez de outra forma. Chorei durante anos por causa do meu corpo”, afirma a top-model.