Afastada dos ecrãs desde 2009, altura em que saiu da TVI, Manuela Moura Guedes conseguiu, finalmente, arranjar um emprego na televisão, mas não como jornalista…

A mulher de José Eduardo Moniz foi contratada para apresentar o concurso “Quem Quer Ser Milionário?”, que a RTP1 começará a emitir no próximo dia 23 de setembro, e perfila-se como um dos trunfos do canal público para a nova grelha outono/inverno. 

Uma escolha surpreendente, mas que teve o apoio expresso do presidente da RTP, segundo revela o próprio numa entrevista ao “Diário Económico/Antena 1”, a divulgar na próxima segunda-feira.

“Quando me foi proposto o nome de Manuela Moura Guedes (…), eu fiz as três perguntas: vai contra a estratégia da RTP? Não. Onera com custos proibitivos a RTP? Não. A pessoa em questão tem algum passado criminal ou processo pendente em tribunal? Não. E a administração com isso deu-se por satisfeita”, diz Alberto da Ponte na referida entrevista.

O presidente da RTP refere, ainda, que a direção de Programas está convencida que a contratação da polémica apresentadora irá fazer subir as audiências – opinião que ele próprio partilha. E assim sendo, conclui, “não me repudiou aceitar Manuela Moura Guedes”.

“FOI UM GRANDE ALÍVIO”

Sem convites desde que abandonou a TVI na sequência de uma espalhafatosa polémica com o então primeiro-ministro José Sócrates, Manuela Moura Guedes aceitou, quase sem pestanejar, o convite formulado pelo diretor-geral da RTP, Luís Marinho.

“Foi um grande alívio, estava há quase quatro anos desempregada, inativa”, disse a antiga pivô do “Jornal Nacional de Sexta-feira”.

Inicialmente, Manuela respondeu ao convite com uma das suas gargalhadas, pensando que estavam a brincar com ela, mas logo digeriu a ideia e está pronta a meter no congelador a carteira profissional de jornalista em troca deste trabalho na área do entretenimento.

Neste momento, Moura Guedes está a estudar as diferentes edições, nacionais e internacionais, do “Quem Quer Ser Milionário?” e, dentro de duas semanas, começará “a gravar em força”, ao ritmo de três programas por dia.