Cristiano Ronaldo não teria vindo ao mundo se a sua mãe, Dona Dolores, tivesse conseguido concretizar uma tentativa de aborto com uma mezinha caseira.

A revelação é feita pela própria matriarca do clã Aveiro numa biografia escrita por Paulo Sousa Costa – um livro sugestivamente intitulado “Mãe Coragem” e que acaba de chegar às lojas.

Dona Dolores, hoje com 59 anos, conta que “quis abortar”, quando soube que estava grávida pela quarta vez e sem grandes condições para criar os filhos, mas que “o médico não apoiou a decisão”.

Assim sendo, recorreu a uma velha “receita” – beber cerveja quente e correr até não poder mais – numa tentativa de expulsar o bebé do seu útero. 

Graças a Deus, a tentativa falhou e, a 5 de fevereiro de 1985, nasceu Cristiano Ronaldo, que anos mais tarde viria a afirmar-se como o melhor do mundo da bola e, também, o sustento de toda a família Aveiro.

Entre múltiplos episódios marcantes da sua vida, Dona Dolores descreve também o momento em que soube que ia ser avó de Cristianinho, o menino de Ronaldo nascido de uma mãe de identidade desconhecida em 17 de junho de 2010.

Segundo revela Dona Dolores na referida biografia, Cristiano, então ao serviço da Seleção Nacional no Mundial da África do Sul, pediu-lhe para ir buscar o bebé a uma clínica privada da Florida, Estados Unidos – missão que ela cumpriu com todo o gosto, tendo transportado o netinho para Madrid.

Nessa altura, sublinha Dona Dolores, Ronaldo pediu-lhe que o ajudasse a criar o menino, tendo desde logo avançado que “a mãe do bebé nunca será conhecida”.