Reencontro: José Rodrigues dos Santos e Judite Sousa

Muito acarinhado pela família, amigos e admiradores, José Rodrigues dos Santos lançou em Lisboa o seu 13º romance, “A Chave de Salomão”, mais um livro de mistério e aventura bem ao jeito dos “best sellers” que fizeram dele o escritor mais lido em Portugal e no estrangeiro, com quase dois milhões de exemplares vendidos.

O pivô do Telejornal da RTP chegou ao auditório da Feira Internacional de Lisboa acompanhado da mulher, Florbela Cardoso, e da filha mais nova, Inês, para ser recebido pelas centenas leitores que ali se juntaram para felicitar o autor e saber mais sobre “A Chave de Salomão”.

“Desta vez o tema é o que acontece quando morremos, qual o papel da consciência, se a consciência sobrevive à morte, se existe a alma. Tive a ideia deste romance há oito anos e foi o livro que me deu mais trabalho de investigação”, revelou o autor ao Sapo Lifestyle.

Tal como nos romances anteriores de Rodrigues dos Santos, “A Chave de Salomão” tem como base descobertas científicas verdadeiras e é este ponto que parece diferenciar o autor português de outros escritores da mesma linha, como o norte-americano Dan Brown, autor do super-bestseller “Código Da Vinci”, com quem é muitas vezes comparado.

“O Dan Brown altera a verdade para servir a ficção, e eu altero a ficção para servir a verdade, ou seja, eu não altero os factos. Adapto a minha ficção à realidade e os casos que apresento das descobertas científicas são verdadeiros”, explicou José Rodrigues dos Santos.

Entre os principais admiradores do jornalista encontra-se a colega de profissão Judite Sousa, uma grande amiga do autor que fez questão de quebrar o luto pela morte do filho para comparecer à sessão de lançamento do livro.

“Trabalhamos muitos anos juntos, ele tinha 17 e eu 19 quando começámos, e considero a presença física uma expressão de afeto e de amizade”, afirmou Judite Sousa, caraterizando o amigo como “uma pessoa muito determinada com grande espírito de sacrifício”.

“Ele começa a trabalhar às 8 da manhã é capaz de estar a escrever oito horas seguidas. Ele costuma dizer que 80 por cento do seu trabalho é transpiração e 20 por cento é inspiração. É o escritor português mais vendido dentro e fora do país e isso são factos iniludíveis”, conclui Judite Sousa.

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