Familiares, amigos e admiradores de Rodrigo Menezes – o ator de 40 anos encontrado morto em sua casa na manhã de sábado, 4 de outubro - aguardam ansiosamente os resultados da autópsia, que deverá ser feita hoje no Instituto Nacional de Medicina Legal, em Lisboa.

A versão dominante nos relatos de imprensa aponta para um ataque fatal de epilepsia, mas algumas fontes especulam em torno da vida desassossegada de Rodrigo e não excluem outras hipóteses, porventura mais dramáticas.

O ator, solteiro e pai de um filho de 4 anos, vivia sozinho num apartamento situado na Quinta das Estrangeiras, em Porto Salvo, Oeiras.

O cadáver foi encontrado por um amigo que, estranhando a ausência de resposta a vários telefonemas, resolveu ir até à casa do ator tentar saber o que se passava.

O elevado estado de decomposição do corpo faz supor que Rodrigo já estava morto há dois dias, mais precisamente desde quinta-feira, 2 de outubro.

Vizinhos dizem tê-lo visto pela última vez na quarta-feira, quando Rodrigo entrou num café para comprar cigarros.

Em círculos cor-de-rosa especula-se que poderemos estar perante um caso de suicídio e valoriza-se, em particular, uma última mensagem deixada pelo ator, em 22 de setembro último, no Facebook.

Nesse texto, Rodrigo Menezes admite que, muitas vezes, se deixa “desviar por ‘trilhos’ altamente manipuladores existentes na sua própria mente, sempre na esperança de procurar atalhos, encurtar caminhos … numa busca incessante de felicidade imediata”, e agradece a “Deus Pai” nunca ter “desistido” dele.

O jornalista Duarte Siopa revelou, entretanto, que esteve com o ator num casamento, em 22 de setembro último, e que Rodrigo, habitualmente muito alegre, lhe pareceu “triste e apático, algo desmazelado, o fato sujo, um bocado em baixo”.