Convidada para exercer o cargo de diretora por um dia da revista “TV 7 Dias”, uma publicação que já lhe mereceu as piores críticas, a atriz Rita Pereira concluiu que, afinal, “os jornalistas não são uns filhos da mãe” e, de certa forma, acabou por fazer as pazes com a chamada imprensa cor-de-rosa.

Rita, que acompanhou de perto as movimentações de editores e repórteres, explica em editorial que o momento mais complicado deste seu trabalho foi quando a direção se reuniu para escolher o tema de capa.

“Esta é a parte difícil de ser jornalista de revistas cor-de-rosa… Sobre o que falar, na privacidade de quem entrar? (…) As sugestões não eram dadas de ânimo leve. Afinal, os jornalistas não são filhos da mãe, se bem que às vezes fingem bem, tal como os atores não são vendidos, se bem que às vezes fingimos bem, também”, escreve a atriz.

“É realmente um equilíbrio difícil para todos. Por vezes não corre bem e passam-se linhas, mas nem sempre isso faz das pessoas que o fazem más pessoas”, sublinha Rita.

No mesmo texto, Rita Pereira revela que aceitou este convite de uma revista “que já escreveu tanta coisa má” a seu respeito porque “a maturidade ensina-nos a ter jogo de cintura” e porque uma atriz “não pode estar de costas voltadas para a imprensa”.