O tenista espanhol Rafael Nadal, nove vezes vencedor de Roland Garros, disputa todas as suas partidas com um relógio Richard Mille, avaliado em 775 mil dólares (cerca de 708 mil euros).

Patrocinado pela marca suíça, Nadal já se habitou ao precioso cronómetro RM 27-02, que pesa apenas 20 gramas, e usa-o no pulso direito em todas as circunstâncias.

“No princípio, estranhei um pouco, mas agora já nem o sinto – é como se fizesse parte de minha pele”, disse o tenista. “Usou-o em campo, no duche, na piscina ou no mar”, acrescentou.

O cronómetro – o primeiro dos únicos 50 modelos que Richard Mille planeia fabricar – tem uma pulseira de velcro e, naturalmente, todos os mecanismos próprios dos melhores relógios do mundo.

Feito de carbono, quartzo e titânio, pode suportar uma força G de 5.000 e pode perfeitamente aguentar o “castigo” de um desporto como o ténis, a água e a humidade do suor.

Os contratos publicitários com marcas de relógios são comuns entre os principais tenistas do mundo. Uns usam-nos durante os jogos, mas outros apenas os exibem fora dos “courts” ou nas cerimónias de entrega dos prémios.

O campeão suíço Roger Federer, por exemplo, não joga com o seu Rolex, mas mostra-o nos treinos, à semelhança do rival Novak Djokovic, que é patrocinado pelos japoneses da Seiko, e de Maria Sharapova, que tem um acordo com a Tag Heuer,