Mais do que apenas representar, Lupita Nyong’o está a cumprir uma verdadeira missão em Hollywood em prol das mulheres negras.

Desde que ganhou um Óscar pela sua interpretação no filme ‘12 Anos Escravo’, que a sua influência aumentou significativamente. Desde então teve a oportunidade de participar em projetos como o filme da Disney, ‘Queen of Katwe, The Jungle Book’ e na última trama de ‘Star Wars - The Last Jedi’.

“Sinto definitivamente que a minha passagem na terra é para aumentar o entendimento sobre a identidade africana”, revelou numa entrevista ao The Sunday Times Style.

“Quero interpretar mulheres de todos os setores da sociedade e lugares, não apenas papeis africanos. Mas por defeito, qualquer mulher a que der vida será negra, e ao fazer, será para expandir ou entender o porquê dessa experiência – porque não é uma experiência em particular”, sublinhou.

A artista considera que neste âmbito ainda existe muita coisa para fazer e, na qualidade de embaixadora da Lancôme, Lupita considera que os padrões de beleza para as mulheres negras estão a evoluir.

“Durante o tempo em que trabalhei com a Lancôme, eles aumentaram o número de tons de pele. Lembro-me de que no meu tempo de adolescência era impossível encontrar uma base da minha cor. Quando comecei nas passadeiras vermelhas, tinha de misturar cores diferentes para chegar ao tom da minha pele. Agora já não tenho de fazer isso, o que é um sinal de progresso”, constatou.