Andréia Schwartz, a brasileira que esteve na origem da demissão do governador de Nova Iorque Eliot Spitzer, é a estrela de capa da próxima edição da revista "Sexy", que chegará às bancas na próxima quarta-feira. Ela posou seminua para o fotógrafo Ângelo Pastorello no ambiente luxuoso de uma mansão de S. Paulo.

Deportada dos Estados Unidos na sequência do escândalo sexual que levou ao desmantelamento de uma rede de prostituição e à queda do governador Spitzer, a jovem desvenda pormenores da história e revela como seduziu famosos políticos e actores norte-americanos.

Contrariando a tese da polícia, Andréia sempre negou que tivesse actuado como prostituta enquanto esteve nos Estados Unidos. Disse que o seu trabalho era apenas apresentar modelos da sua agência a clientes ricos e poderosos.

Sobre o ex-governador, declarou que era apenas um "voyeur" esquisito: "Ele não era um ´freak´ (uma pessoa com gostos bizarros), mas sim um ´weird´(esquisito), que gostava de ir às festas observar os casais. Apesar de ter uma esposa muito bonita, procurava as modelos para as ver desfilar."

Na altura, as declarações de Andréia foram repudiadas pela porta-voz do infeliz político americano, que as qualificou de "invenções completamente ultrajantes".