O príncipe Carlos, de 71 anos, testou positivo para o novo coronavírus, destaca a imprensa internacional. Segundo consta, o filho mais velho da rainha de Inglaterra encontra-se atualmente a trabalhar a partir de casa com sintomas ligeiros.

Um representante da Clarence House disse que o príncipe de Gales "está bem de saúde, continuando a trabalhar como nos dias habituais".

Importa sublinhar que Carlos encontra-se isolado numa propriedade na Escócia, juntamente com a mulher, Camilla Parker Bowles. A duquesa de Cornualha também foi testada, mas os resultados acusaram negativo.

"Não é possível saber com exatidão quem é que infetou o príncipe com o vírus tendo em conta o elevado número de compromissos onde esteve presente por causa do seu papel público nas mais recentes semanas", acrescentou o mesmo representante.

Recorde-se que a rainha continua isolada em Windsor, juntamente com Filipe, duque de Edimburgo.

Em Portugal registaram-se até ontem 33 mortes e mais de 2360 casos confirmados da doença, sendo um dos 20 países mais afetados pela pandemia em todo o mundo. A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 1.130, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (852), da região Centro (293), do Algarve (46) e do Alentejo (seis casos). Há 12 casos na Madeira e 12 nos Açores. Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), há ainda 11 casos de estrangeiros.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto causado pelo vírus SARS-COV-2 espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 6.820 mortos em 69.176 casos.

A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, onde a epidemia surgiu no final de dezembro, conta com mais de 81.200 casos, tendo sido registados 3.281 mortes.

A cidade de Wuhan, capital de Hubei e onde foram detetados os primeiros doentes, voltou a não registar novo caso de contágio local, indicou a Comissão de Saúde chinesa.

Os países mais afetados a seguir à Itália, Espanha e China são o Irão, com mais de 2.000 mortes, a França, com 1.100 mortes (22.300 casos), e os Estados Unidos, com cerca de 600 mortes (mais de 50.000 casos).