Quem é a Petra, longe da vida artística?
É uma mulher normal, humilde, com uma vida preenchida. Sou uma estudante universitária, com imensa vontade de ser feliz, extremamente sociável, apaixonada pela família e pelos amigos. Adoro viajar, conhecer novas culturas e pessoas. Sou uma apaixonada pela vida.
Começou na música, a participar na "Operação Triunfo"...
A música corre-me nas veias. Acho que já cantava na barriga da minha mãe. É sem dúvida o meu primeiro amor.
Depois, entrou no mundo da representação...
A representação surgiu muito mais tarde, em 2006, em "Morangos com Açúcar". Com a participação na novela "Fascínios" descobri, então, o meu segundo amor. Senti que era uma boa área para apostar, pois surpreendi-me a mim mesma.
Em qual das áreas apostará no futuro?
A música e a representação complementam-se e, por essa razão, não gostaria de abdicar de nenhuma delas. Se puder conciliar essas duas paixões, vou fazê-lo.
Antes de se lançar na "Operação Triunfo" o que fazia?
A minha carreira na música começou em 1990, quando tinha cinco anos de idade. Venci o "Festival da Canção Infantil da Madeira" e fui representar a região na "Gala dos Pequenos Cantores", da qual saí vencedora. Foi aí que tudo começou.
Como foi a sua infância como cantora?
Diferente de tudo o que podia imaginar. Foi passada em festivais, em programas da RTP Madeira, entrevistas, espectáculos, desfiles, eventos de solidariedade, viagens de trabalho e, ainda, participações noutros concursos como o "Funchal a Cantar" e "Cantigas da Rua". Aos 17 anos, surgiu um novo desafio: cantar jazz e aprender a fazê-lo com um dos ícones da música internacional, a holandesa Geri Van der Klei. Foi uma honra e uma experiência muito gratificante. Aos 18 anos, concretizei o meu primeiro sonho: passar por 30 mil candidatos e ser uma das 16 concorrentes da "Operação Triunfo 2".
Ganha a vida só como artista?
Neste momento sim. Ainda não concluí a licenciatura em Relações Públicas e Comunicação Empresarial, que considero fundamental para a minha vida pessoal e profissional.
Quais são as suas ambições?
Considero-me uma mulher ambiciosa, mas tenho os pés bem assentes na terra. Sei que a área artística é muito competitiva e efémera. Contudo, pretendo realizar um sonho antigo: gravar um CD de originais, transpondo para o público quem é realmente a Petra e qual o seu estilo e gosto musical. Na área da representação, é ainda um pouco prematuro falar. Pretendo apostar na formação e trabalhar com actores dos quais sou fã incondicional. Sou uma lutadora e, por essa razão, desistir não faz parte do meu vocabulário.
O que acha da vida de famosa?
Não vou negar que gosto da fama. Mas falo da fama pelo meu mérito, pelo meu valor, pelas minhas qualidades como pessoa e profissional. Ser reconhecida pelo público por todo o meu trabalho e talento é sem dúvida a melhor coisa do mundo. Ser mimada com elogios e carinho é o maior agradecimento quem um artista pode receber. Na vida de "famosa" há pós e contras, mas felizmente tenho sabido lidar com a exposição pública. Sou uma afortunada por ainda não ter conhecido os contras desta profissão.
Que qualidades mais admira em si?
A sinceridade, a frontalidade, a minha personalidade forte, a vontade de lutar independentemente de algumas portas se fecharem. Sou uma pessoa optimista, cheia de fé e acredito que todo o meu esforço e luta constantes vão ser recompensados algum dia. Considero-me uma boa amiga, confidente, boa ouvinte e estou sempre pronta para ajudar quem precisa de mim.
É uma mulher comprometida?
Sou uma mulher muito comprometida e muito feliz.
Que qualidades lhe agradam mais num homem?
A sinceridade, frontalidade, a simpatia, o saber estar, saber conversar e ouvir, a sensibilidade, a fidelidade, o saber ceder e perdoar, o sentido de humor, ter um bom coração, ser um bom amigo, compreensivo e, sem dúvida, ter carisma.
Como se imagina daqui a 50 anos?
Uma mãe e uma avó feliz, com saúde e cheia de vida, realizada a nível pessoal e profissional, sem arrependimentos, com uma vida fantástica e com os amigos ao meu lado, os que já tenho e quero preservar, e os que ainda estão para vir.